Cartão clonado e boleto falso: como se proteger?

Quem é que nunca teve um cartão de crédito clonado ou recebeu um boleto falso por e-mail? Se você está entre esses felizardos, no mínimo deve conhecer alguma pessoa que já passou por esse tipo de infortúnio, afinal de contas, tais tipos de golpe estão em franco crescimento no Brasil. Daí a importância da segurança de dados na internet.

 

Primeiro vamos falar da clonagem de cartão de crédito. Segundo revelou o Relatório Anual 2020 de Atividade Criminosa On-line no Brasil, desenvolvido pela empresa de cibersegurança Axur, o País foi campeão mundial em vazamentos de dados de cartões, acumulando sozinho 45,4% do total de casos do mundo inteiro, separado por mais de dez pontos percentuais do segundo lugar, os Estados Unidos (34,3%).

 

Clonagem de cartão: o que é?

A clonagem de cartão ocorre quando os dados do cartão de crédito da pessoa lesada são transferidos para o cartão do criminoso, o que facilita a compra realizada por terceiros. Infelizmente, o nome da vítima, bem como os seus demais dados bancários, também acabam utilizados pelos bandidos.

 

E se o meu cartão tiver chip?

É verdade que os cartões que contam com chips em sua composição são mais difíceis de serem fraudados. Ocorre que a clonagem física não é a única alternativa explorada pelos aproveitadores, que hoje em dia acabam se concentrando mais nos meios digitais, como aplicativos ou sites da internet.

 

Conheça três dicas muito importantes que os especialistas em segurança de dados na internet costumam recomendar:

 

  1. Jamais repasse os dados do seu cartão para outra pessoa, principalmente estranhos. Observe que, para a realização de qualquer compra, a pessoa necessita saber o CVV, que é o código de segurança localizado na parte de trás do cartão (são três números). Portanto, nada de informá-lo a quem quer que seja;

 

  1. Fique sempre atento(a). Ao utilizar o seu cartão em qualquer tipo de estabelecimento (posto de gasolina, supermercado, etc.) preste muita atenção ao seu redor na hora de fazer o pagamento. Nunca o perca de vista, pois, do contrário, ele poderá ser memorizado ou fotografado;

 

  1. Quando for fazer compras online, utilize o cartão de crédito virtual.

 

Segurança de dados na internet: boletos falsos

Outro crime que também está cada vez mais frequente é o de boletos falsos. Sabia que, de acordo com o Serasa, o boleto é a segunda forma de pagamento mais utilizada atualmente no Brasil – fica atrás apenas do cartão de crédito? O problema é que os criminosos já perceberam isso, o que justifica o fato de que esse tipo de golpe tenha crescido mais de 55% ao ano desde 2019.

 

Funciona assim: geralmente, os fraudadores instalam um vírus invasor no computador ou smartphone das vítimas com o objetivo de alterar as informações dos boletos gerados via internet. Desse modo, eles conseguem redirecionar os valores depositados para as contas dos golpistas.

 

Para saber como evitar cair no golpe dos boletos falsos, fique por dentro destas dicas elaboradas pelo portal Serasa Ensina:

  • Atente-se ao código de barras

Já observou que os números do código de barras, em um boleto verdadeiro, estão descritos exatamente iguais nas partes superior e inferior? Pois é. Além disso, os três primeiros números da sequência dizem respeito ao código do banco no qual o boleto foi emitido. Caso haja diferenças nesse sentido, a chance de ser um golpe é grande. Para saber o código de cada banco, clique aqui: https://www.bcb.gov.br/pom/spb/estatistica/port/ASTR003.pdf

  • Sempre confira a fonte de emissão do boleto

Ao invés de utilizarem meios de comunicação oficiais, os golpistas costumam utilizar enviar o boleto falso por Whatsaap, e-mail ou SMS. A dica é: caso você tenha feito alguma compra online ou mesmo acessado algum site de renegociação de dívidas, procure emitir o seu boleto através do site oficial das instituições/lojas;

  • Confira os dados do boleto

O domínio da língua portuguesa não costuma estar entre os maiores talentos dos fraudadores. Logo, os erros de português são bem comuns nos boletos falsos. Nesse caso, verifique se o boleto contém informações como data de vencimento, CNPJ e nome do beneficiário. Caso tenha alguma dúvida, confira se o CNPJ informado é o mesmo da empresa que você teve contato. Para isso, basta fazer uma pesquisa rápida na internet;

  • Fique de olho no valor

Há dois lugares onde o valor do boleto fica descrito: no final do código de barras e no espaço “valor do documento”. Se o valor for desigual, desconfie que o boleto seja falso. Outro sinal de alerta é constar um preço diferente em uma cobrança que costuma ter uma quantia fixa;

  • Cheque os dados do(a) beneficiário(a)

O CNPJ do emissor sempre deve estar descrito no boleto. Caso o nome que apareça no boleto seja desconhecido, uma boa dica é pesquisar no site da empresa ou fazer uma busca na internet para se certificar. Importante: às vezes, as empresas usam o nome de Razão Social (nome oficial) em vez do nome fantasia.

 

Fique atento(a): quando o assunto é segurança de dados na internet, é fundamental que você sempre tenha senhas seguras para os seus aplicativos de banco, cadastros em sites, conta do celular, redes sociais e e-mail. Assim, você já dificulta a ação dos criminosos, e evita cair em golpes.

 

Política de Privacidade Greencred

 

Sabia que a Greencred avalia, periodicamente, os procedimentos de segurança adotados para garantir a privacidade das informações? Os dados coletados via site corporativo da cooperativa são armazenados no sistema de informações da Greencred, tendo sua integridade e disponibilidade garantidas, sendo manuseados somente por pessoas autorizadas e para fins preestabelecidos pela cooperativa, de acordo com padrões rígidos de segurança e confidencialidade.

 

Saiba mais: https://greencred.com.br/solucoes/

 

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