Pensando em investir em renda fixa? Conheça os principais termos

Se você está entrando agora no mundo dos investimentos, provavelmente deve estar um pouco confuso com os nomes e termos diferentes do que está habituado. De início, pode parecer algo complexo, no entanto, você não precisa se preocupar. É apenas uma questão de tempo e de conhecimento para entender o que cada termo significa e, assim, estar mais conectado com este universo e investir o seu dinheiro de maneira assertiva.

Para te ajudar neste processo, separamos uma lista com os principais termos utilizados na renda fixa. Aproveite a leitura!

Renda Fixa

Esta é a modalidade mais procurada pelos investidores mais conservadores. Isso porque são mais seguras, estáveis, possuem maior liquidez e uma rentabilidade média. Ideal para quem não quer correr alto risco. Na renda fixa, os títulos ou o dinheiro, são emprestados pelo investidor à instituição financeira, que por sua vez, empresta a terceiros, dentro de um prazo e condições pré-estabelecidas. Assim, após o período, a instituição financeira divide a rentabilidade com o investidor de acordo com o percentual acordado.

Títulos de Renda Fixa

Também pode ser chamado de aplicação financeira ou ativo financeiro. Nada mais são do que as formas que o dinheiro será emprestado pelo investidor para a instituição financeira. São exemplos de títulos de renda fixa nas instituições financeiras cooperativas: RDC (Recibo de Depósito Cooperativo), Fundos de Renda Fixa, LCI, LCA e Poupança.

Fundos de Investimento

Os fundos de investimentos são a forma mais conhecida de aplicação financeira, e funcionam como uma espécie de condomínio de recursos individuais de pessoas físicas ou jurídicas.

Eles reúnem recursos de vários investidores, que passam a ser “cotistas” do fundo, com o objetivo de montar uma carteira coletiva de títulos, que podem ser tanto em renda fixa quanto em renda variável, dependendo do tipo de fundo. Ao obter uma cota de um fundo, o investidor passa a contar com profissionais especializados para gerir os recursos, que se tornam os responsáveis pela gestão do portfólio de ativos na carteira.

Fundos de Investimento em Renda Fixa

São fundos de investimento especializados em compor seu portfólio com títulos de renda fixa com no mínimo 80% dos investimentos atrelados diretamente ou indiretamente em Renda Fixa como por exemplo: fundos de Títulos Públicos Federais, Títulos Privados como Debêntures de empresas ou CDBs de Instituições Financeiras.

Taxa de Juros

O juro é a rentabilidade recebida pelo investidor quando ele coloca dinheiro em uma aplicação, seja ela de renda fixa ou outros tipos. A instituição financeira faz a intermediação entre o dinheiro do investidor e o tomador de empréstimo, que devolve o dinheiro com um valor a mais, após um período. Assim, o juro também é o valor recebido pelo “preço do crédito” ao tomador, de acordo com condições pré-estabelecidas.

Elas costumam ser definidas de acordo com alguns critérios como: índices (IPCA, Selic, CDI); grau de risco (quanto maior o risco, maiores são os juros); concorrência entre as instituições financeiras; peso dos custos administrativos; entre outros. As oscilações do mercado financeiro também acabam influenciando nas taxas de juros dos investimentos.

Juros compostos

Também conhecido como “juros sobre juros”, esta é a modalidade de cálculo dos juros que incide sobre os títulos de renda fixa no sistema financeiro brasileiro. Aqui, o percentual da taxa de juros sempre será aplicado sobre o valor final do resultado anterior. Ou seja, se a remuneração do título for aplicada todos os dias, ou ao mês, ou semestralmente (os sistemas mais comuns), na próxima vez que os juros forem aplicados, o valor sobre o qual eles serão calculados é o resultado anterior, e não o valor inicial investido. Eles são a razão da “mágica da multiplicação do dinheiro”.

Taxa de Juros Pré-fixada

É a taxa de juros definida no momento da compra do título. Com isso, é possível calcular previamente quanto será a remuneração quando acabar o prazo.

Taxa de Juros Pós-fixada

É a taxa de juros que está indexada a um indicador financeiro da economia, como inflação (IPCA), Taxa Selic, CDI (Certificado de Depósito Interbancário), entre outras. Por se tratar de uma taxa que varia com o tempo, a remuneração dos juros busca aproveitar essas oscilações. Portanto, não é possível calcular o quanto o investidor ganhará no final, e ele pode fazer apenas estimativas de acordo com as tendências da economia.

Taxa de Juros Híbrida

É quando o título oferece uma taxa de juros fixa, mais um percentual de algum indicador financeiro, como o CDI ou o IPCA. Dessa forma, o investidor receberá uma taxa fixa, mais um percentual de variação do indicador.

Indexador

É o termo usado para se referir aos indicadores, ou índices, usados como base para a atualização monetária em diversos segmentos econômicos. Dentre os indexadores mais comuns no país, usados na renda fixa, estão o IPCA (referente à inflação), a Taxa Selic e o CDI.

CDI

O Certificado de Depósito Interbancário é um índice que regula as taxas de empréstimo interbancários, ou seja, quando uma instituição financeira empresta à outra. De acordo com regras do Banco Central, nenhuma instituição financeira pode terminar o dia (24 hrs) “no vermelho”, sem que o caixa feche no positivo na comparação entre saídas e entradas de dinheiro. Quando há necessidade, uma instituição empresta dinheiro a outra para que essa conta feche. A taxa de juros que uma paga a outra por esse empréstimo é o CDI. Além disso, o CDI também regula outras modalidades de empréstimos e financiamentos na renda fixa.

Taxa DI

Cada instituição financeira tem uma taxa própria de CDI. Então, todos os dias, o Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados) divulga a Taxa DI, que é a média de todos os CDIs dos bancos no país. Como referência, essa taxa sempre acompanha de perto a Taxa Selic.

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, é um indicador que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) calcula mensalmente para medir a variação da inflação – o aumento dos preços para o consumidor. O IPCA é o medidor oficial da inflação no Brasil, e também um índice que define a rentabilidade de diversos investimentos em renda fixa.

Taxa Selic

A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, a instituição responsável pela supervisão de todo o sistema financeiro nacional. A Selic é usada como parâmetro para a remuneração de títulos públicos e privados, assim como em diversas operações financeiras no Brasil.

Liquidez

É a capacidade de realizar resgate (retirada) do investimento, sempre que o investidor necessitar usar o dinheiro para outro propósito antes do vencimento. Baixa liquidez significa que pode ser preciso esperar um tempo de carência para movimentar o dinheiro, ou então que é necessário deixar o dinheiro investido até o final do prazo. Contudo, títulos de baixa liquidez costumam oferecer juros mais altos como remuneração.

Já os títulos de alta liquidez possibilitam que o resgate seja feito imediatamente ou em pouco tempo, em no máximo um dia útil. É comum que títulos de alta liquidez ofereçam juros mais baixos como remuneração.

Depois dessa aula sobre o mundo dos investimentos, você está pronto para dar os primeiros passos!

 

Conheça todas as soluções da Greencred e alcance seus objetivos financeiros de forma segura e rápida. Fale com a gente: (41) 3304-1100 ou (41) 3077-2100.