Você já ouviu falar nos princípios do cooperativismo?

Desde as suas origens, o cooperativismo conta com princípios bem sólidos

O cooperativismo, tal qual nós conhecemos hoje, se baseia em princípios bem sólidos desde a origem desse modelo organizacional, que remonta a meados do século 19.

Tudo começou em 1844, em um bairro de Manchester (Inglaterra) chamado Rochdale, onde 28 tecelões fundaram aquela que é considerada a primeira cooperativa dos tempos modernos: a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale.

 

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Desde então, sete princípios do cooperativismo são disseminados e fortalecidos até os dias de hoje:

 

  • Adesão Livre e Voluntária

Desde que esteja alinhada aos objetivos da instituição e disposta a assumir suas responsabilidades, qualquer pessoa é bem-vinda ao cooperativismo, o que significa a inexistência de qualquer tipo de discriminação. Isso também se aplica às centrais e federações (cooperativas de cooperativas) e às confederações (cooperativas de federações);

 

  • Gestão Democrática

Sabia que o controle de uma cooperativa é exercido por todos os seus integrantes? Isso significa que eles podem – e devem – se envolver, ativamente, com a formulação de políticas e tomadas de decisão. Essa organização é possível por meio de eleições para a escolha de representantes, em que todos os cooperados têm direito ao voto;

 

  • Participação Econômica 

Uma vez que as cooperativas existem por causa dos cooperativados, nada mais justo que eles tenham o dever de contribuir com o capital da organização – a destinação dessa quantia costuma ser definida em assembleia. O montante se torna propriedade comum da instituição. Quando há excedente (sobras), os valores são distribuídos para os membros proporcionalmente às suas contribuições;

 

  • Independência e Autonomia

Em uma cooperativa, o controle democrático precisa ser dos seus membros, mesmo que a instituição venha a firmar acordos com outras organizações, sejam elas públicas ou privadas. Esses fatores (independência e autonomia) garantem o senso de compartilhamento entre os participantes, solidificando seus interesses em comum;

 

  • Educação, formação e informação

Promover a educação e formação dos seus integrantes, por meio da informação, é um dos princípios mais importantes de uma cooperativa. Informar ao público em geral que o cooperativismo ajuda a fortalecer as comunidades locais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de todos, é um exemplo nesse sentido;

 

  • Intercooperação

Trabalhar com vistas ao bem comum, sem levar em conta barreiras geográficas ou culturais, é o principal objetivo da intercooperação. Por meio dela é possível a união entre cooperativas locais, regionais, nacionais e até mesmo internacionais. É, portanto, o fortalecimento do sistema cooperativista como um todo;

 

  • Interesse pela comunidade

Em uma cooperativa, as políticas aprovadas pelos integrantes da organização consideram a realidade do entorno, o que contribui para que as comunidades locais sejam fortalecidas e prosperem de forma sustentável, algo que vai muito além do lucro pelo lucro.

 

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Gostou deste artigo? Esperamos que este conteúdo tenha lhe auxiliado a compreender melhor o que são e como funcionam os princípios do cooperativismo.

 

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