A Selic, sigla para Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, é a taxa mais importante do Brasil, pois tem influência em todas as outras taxas de juros. Ela é essencial para a política monetária do Banco Central, que, por meio dela, emite, compra e vende títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional.
Para definir a porcentagem da Selic, é preciso avaliar como andam a inflação, a atividade econômica do país, as importações e exportações, as contas públicas e até mesmo o cenário externo. Ela é tão importante que controla até a inflação, pois, quando a taxa sobe, os juros cobrados ficam mais altos, o que desestimula o consumo.
A taxa tem relação com os juros cobrados no seu cartão de crédito, com o cheque especial e com os rendimentos de alguns títulos do Tesouro Direto. Por isso, se tiver algum investimento nesse tipo de fundo, fique sempre atento a taxa!
Se a Selic sobe, as outras taxas de juros do país também sobem, e se ela cai, o mesmo acontece. Os efeitos da Selic sobre o dia a dia das pessoas podem ser diretos ou indiretos, vai depender do perfil financeiro de cada indivíduo: caso você tenha investimentos em renda fixa, perceberá uma redução na sua rentabilidade em cenários de Selic alta.
Quem fez um empréstimo, por exemplo, vai demorar um pouco mais para sentir esses efeitos, pois a redução na taxa costuma levar a uma queda nas taxas de captação dos bancos e demais instituições financeiras, que, dessa forma, têm condições de cobrar menos pelo crédito oferecido.
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