O primeiro alerta para a infecção por coronavírus foi feito no dia 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas da cidade de Wuhan notificaram casos do que, na época, acreditavam ser uma pneumonia.
De acordo com o Ministério da Saúde, os primeiros coronavírus foram identificados no começo da década de 1960. A SARS (Síndrome respiratória aguda grave) e a MERS (Síndrome respiratória do Oriente Médio) são as variações mais conhecidas desse vírus.
O novo agente do coronavírus foi oficialmente nomeado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como COVID-19 e, desde então, tem causado alvoroço em todos os setores da sociedade, sendo o mercado financeiro um dos mais afetados.
Coronavírus e o mercado financeiro
Hoje, com mais de 4 mil pessoas mortas, a doença já é considerada uma pandemia, o que resulta no fechamento de fábricas, comércios e demais serviços. Além disso, o vírus está tendo um fortíssimo impacto na bolsa de valores.
Pela primeira vez desde 2008, as operações da bolsa brasileira foram paralisadas duas vezes em um mesmo dia, fenômeno conhecido como circuit breaker. As interrupções ocorreram porque o Ibovespa, principal índice da bolsa, caiu cerca de 11,65% e 15%. Neste dia, 12 de março, o pregão fechou com queda de 14,76% no Ibovespa, que recuou a 72 mil pontos.
Isso ocorre porque os investidores se sentem mais incertos para investir, pois têm receio de como estará a situação do país com a presença do vírus. Essa piora na condição financeira pode provocar uma crise no crédito ou até mesmo uma recessão em diversos países.
Dificuldades para financiamento
As repetidas quedas da bolsa fazem com que as empresas tenham dificuldades para se financiarem, pois a redução nos preços de ações desestimula o lançamento de novas ofertas e afeta diretamente a captação de recursos. Esse pânico global também se refletiu no dólar, que chegou a cotar R$5,00 no mesmo dia 12.
Segundo especialistas, o mais importante no momento é seguir todas as recomendações dos órgãos de saúde, ficar longe das fake news e tentar não se apavorar muito, pois quanto mais pânico, maior será o desaquecimento das atividades do comércio, nos serviços e nos transportes.
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