IPCA e IGP-M: como os índices de inflação refletem no seu bolso

Os índices de inflação são indicadores econômicos que medem a variação média dos preços de uma cesta de bens e serviços ao longo do tempo. 

No Brasil, dois dos principais índices de inflação são o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado). 

Ambos os índices têm impacto direto no bolso dos consumidores e na economia de forma geral.

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IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo):

O IPCA é o índice oficial de inflação no Brasil. Ele é utilizado pelo Banco Central para a meta de inflação do país, medindo a variação dos preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimento mensal entre 1 e 40 salários mínimos em áreas urbanas. Os principais grupos de despesas considerados são: alimentação, habitação, transporte, saúde e educação.

 

Como o IPCA reflete no bolso:
Aumento de preços: um IPCA elevado significa que os preços dos bens e serviços estão subindo de forma mais acentuada, o que afeta diretamente o poder de compra das pessoas.

 

Aumento de custo de vida: com a alta do IPCA, o custo de vida das famílias aumenta, já que o orçamento disponível passa a ser insuficiente para cobrir as mesmas despesas.

 

Efeito sobre os investimentos: a inflação afeta negativamente o rendimento de investimentos financeiros, pois o poder de compra do dinheiro investido é corroído. Investimentos com rendimentos abaixo da taxa de inflação podem levar à perda de valor real do patrimônio.

 

IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado):

O IGP-M é um índice de inflação calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) que engloba preços no atacado, varejo e construção civil. Ele é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas, planos de saúde e outros serviços.

 

Como o IGP-M reflete no bolso:
Aluguel: o IGP-M tem um impacto significativo nos contratos de aluguel, uma vez que é frequentemente utilizado para realizar o reajuste anual dos valores. 

 

Planos de saúde: o IGP-M é utilizado como referência para reajustar os preços dos planos de saúde individuais e familiares. Um aumento elevado no índice pode resultar em mensalidades mais caras para os beneficiários.

 

Tarifas públicas: algumas tarifas públicas, como energia elétrica e gás, são reajustadas com base no IGP-M. Portanto, um aumento no índice pode levar a elevação nessas contas.

 

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É importante lembrar que a inflação é um fenômeno complexo, influenciado por diversos fatores econômicos, políticos e sociais. Manter-se informado(a) sobre a evolução dos índices e buscar formas de proteger o poder de compra, como diversificar investimentos e controlar gastos, é essencial para lidar com os impactos da inflação no seu bolso.

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