Taxas de juros estão presentes nos mais variados tipos de transações financeiras, daí a importância de conhecê-las
Não adianta correr: as sempre temidas taxas de juros estão por toda a parte, seja no financiamento de um imóvel, nos empréstimos realizados e até mesmo nos investimentos financeiros. Vamos conhecê-las para saber melhor como lidar com elas?
Taxas de Juros: o que são?
As taxas de juros são aqueles porcentuais extras cobrados em cada tipo de transação financeira. Responsáveis por elevar o valor das dívidas, elas também podem ser consideradas como o próprio custo do dinheiro. Um exemplo: quando uma instituição empresta uma quantia ao cliente, ao receber o pagamento por ela, a pessoa desembolsa um valor a mais como forma de compensação.
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Desse modo, as taxas de juros atuam como uma forma de se obter vantagem com as operações financeiras. Outro exemplo prático: um calçado é vendido no cartão de crédito em até três vezes sem juros. Contudo, a partir de quatro parcelas há a cobrança de taxas de juros. Assim, a loja facilita as condições de pagamento para quem reduz a quantidade de prestações.
Geralmente, as taxas de juros contam com índices estabelecidos por cada uma das instituições financeiras, sendo que eles são ajustados de acordo com as alterações na taxa básica de juros do Brasil: a Taxa Selic, que é definida, periodicamente, pelo Banco Central.
Como as taxas de juros impactam na sua vida?
É importante observar que os juros são um indicativo do andamento da economia do país. Aqui no Brasil, quando a Taxa Selic cresce, por exemplo, o custo tanto de produtos quanto de serviços fica mais alto, reduzindo o poder de compra da população e, consequentemente, desacelerando o consumo.
Outro indicador a se atentar é o de que as taxas de juros tornam as parcelas mais caras, o que dificulta adquirir financiamentos e empréstimos. Todavia, a rentabilidade das aplicações – sobretudo as atreladas à inflação – também sobe, representando uma boa notícia para os investidores.
Principais tipos de taxas de juros
- Juros Simples: aqueles que são calculados sobre o valor inicial da dívida. Não mudam com o passar do tempo;
- Juros Compostos: crescem exponencialmente, pois a cobrança incide sobre o valor da dívida acrescido dos juros anteriores;
- Juros de Mora: funciona como uma espécie de indenização ao credor pelo prejuízo, recaindo sobre o período de atraso do pagamento (comuns em contas de água, luz e aluguel);
- Juros Rotativos: consequência para quem atrasar a fatura do cartão de crédito. A quantia em aberto cai no rotativo, com taxas que costumam ser bem altas;
- Juros Nominais: opção bastante usada em financiamentos e outras negociações do tipo, desconsidera o desconto da inflação. Em suma, mantém-se o mesmo percentual sobre a transação financeira;
- Juros Reais: equivalem à diferença entre a taxa nominal e a inflação no período, demonstrando qual foi a verdadeira rentabilidade do credor. Quem realiza investimentos precisa prestar atenção neste tipo de juros.
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