Mesmo durante a crise, organizações continuam crescendo e ajudando seus cooperados

As consequências da pandemia de Covid-19 impactaram negativamente diversos setores da sociedade, incluindo os bancos, instituições consideradas extremamente sólidas. Em 2020, de acordo com balanços publicados, os quatro maiores bancos do país fecharam mais de 1.600 agências bancárias, resultando na demissão de mais de 10 mil funcionários.

Enquanto isso, as cooperativas de crédito só crescem, ampliando sua presença física em todo o território brasileiro. Esse avanço conta com a ajuda do Banco Central (BC), que estipulou a meta de aumentar a participação das cooperativas no crédito do Sistema Financeiro Nacional para 20% até o ano que vem – atualmente, a fatia está em 10%.

Esse auxílio por parte do BC tem diversos motivos, e um dos principais é o aumento da importância dessas instituições para a economia brasileira: de acordo com o último levantamento realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apenas no que se refere às cooperativas de crédito, existem mais de 10 milhões de cooperados e mais de seis mil postos de atendimento. Seus ativos totalizam R$ 310 bilhões e sua carteira de empréstimos, mais de R$ 156 bilhões.

Segundo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), ano passado, as cooperativas de crédito lideraram o ranking das concessões de empréstimos a pequenos negócios, sendo responsáveis por 31% do total. Esse papel tão importante durante a crise pela qual estamos passando exemplifica, sem dúvidas, a necessidade de investimento governamental.

As cooperativas atendem aos mais diferentes nichos, tanto pessoas jurídicas quanto físicas, oferecendo benefícios como juros menores e taxas mais competitivas. São, ainda, uma alternativa eficiente de inclusão financeira, por ampliarem a competição bancária e auxiliarem pequenos e médios empreendedores. Esperamos que esse crescimento continue firme!

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Estendemos nossos serviços para toda a sociedade

Por mais de 20 anos, a Greencred foi reconhecida como a cooperativa curitibana de pessoas físicas e jurídicas da área da saúde, bem como dos professores universitários de todas as áreas, sempre oferecendo segurança, rentabilidade e credibilidade. Os três últimos itens não mudaram, e jamais mudarão, todavia, agora, a instituição passa a atender qualquer membro da sociedade — independentemente da sua classe profissional — que tenha interesse em se associar e se tornar um cooperado.

Por termos nos tornado uma unidade de livre associação, podemos disponibilizar as nossas vantagens a um público mais amplo, o qual poderá contar com benefícios como taxas de juros menores, melhor atendimento, distribuição das sobras e empréstimos e financiamentos sem tanta burocracia.

Ao estender nossos serviços para toda a sociedade, aumentamos nossos esforços para fortalecer mais áreas de atuação, garantindo desenvolvimento financeiro, qualidade de vida e sucesso para nossos cooperados.

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Ao pagar menos impostos, cooperativas conseguem oferecer mais benefícios

A Medida Provisória (MP) 1.034, em vigor desde 1º de março, elevou a alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 20% para 25% até o último dia de 2021. Na prática, isso significa que esse tributo federal, que incide sobre todas as Pessoas Jurídicas (PJ) do país e tem por objetivo apoiar financeiramente a Seguridade Social, passará a ser maior para as grandes instituições financeiras.

O aumento da CSLL pode impactar de forma diferente cada instituição, visto que alguns bancos, por exemplo, pagam juros sobre capital próprio, o que deduz imposto a ser pago; não taxam todas as operações pela CSLL, uma vez que possuem subsidiárias com taxa de imposto diferente e possuem diferentes benefícios fiscais.

No caso das cooperativas de crédito, essa alíquota subiu de 15% para 20% e valerá pelo mesmo período. Isso torna essas organizações ainda mais competitivas, pois, ao pagar menos impostos, conseguem oferecer mais benefícios para seus cooperados.

Essas medidas foram tomadas para compensar a redução das contribuições sobre o óleo diesel e sobre o gás de cozinha, com um custo total em torno de R$ 3,6 bilhões, segundo estimativas.

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Principais mudanças referem-se aos prazos e ao Auxílio Emergencial

No ano passado, as datas de entrega da documentação referente à Declaração de Imposto de Renda foram adiadas por conta da pandemia de Covid-19. Neste ano, os períodos voltaram ao normal: a Receita Federal anunciou que a entrega deve ser feita de 1º de março até às 23h59 do dia 30 de abril, horário de Brasília. As punições continuam as mesmas, com os atrasados tendo que pagar uma multa de 1% sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do total.

Outra mudança significativa deste ano está nas regras em relação ao recebimento do Auxílio Emergencial. Quem recebeu a ajuda e, ainda, faturou outros rendimentos tributáveis que somem R$ 22.847,76 ou mais pode ter que devolver o valor recebido pelo Governo Federal.

Há, também, novos espaços para a declaração de criptomoedas e a adesão do preenchimento automático da declaração, o que facilita – e muito – o trabalho dos contadores. Para essa última etapa, contudo, será necessário fazer a declaração via e-CAC e ter certificação digital.

A inserção da restituição em contas de pagamento também é uma novidade do IRPF 2021. Agora, será possível receber a restituição por meio de fintechs e bancos digitais, por exemplo, e não exclusivamente em contas corrente e poupança de bancos tradicionais.

Além dessas atualizações práticas, a Receita Federal realizou alterações no próprio layout do site, deixando-o mais intuitivo, o que ajudará o contribuinte na hora de cumprir com seu dever. A atualização deverá acontecer em breve no site do órgão.

E você, cooperado, já declarou o seu Imposto de Renda este ano?