Os caminhos para se destacar na carreira médica são múltiplos. Desde a busca por experiência prática até a escolha de uma especialização, muitos fatores podem agregar pontos à sua apresentação. Mas a verdade é que é impossível se posicionar como um profissional competitivo sem saber como montar um currículo médico ideal.

É preciso ter em mente que os detalhes de conteúdo do seu currículo vão depender da posição para a qual você se aplica. O seu objetivo profissional também deve guiar o seu modo de montar o currículo.

A Greencred apresenta abaixo uma forma de sistematizar informações e profissionalizar sua apresentação. Boa leitura!

Currículo médico para residência

Uma dica essencial para acertar no currículo é destacar o conteúdo que mais relacione o seu perfil à oportunidade para a qual está se candidatando. Preste atenção às especificações da vaga e aponte, na sua apresentação, os motivos pelos quais você é o candidato ideal.

Destaque:

• Experiência de estágio
• Projetos de Iniciação Científica
• Publicações acadêmicas
• Experiências acadêmicas como intercâmbio, projetos de extensão
• Idiomas (melhor ainda se tiver certificado de proficiência)

Dica:

• Uma maneira de fazer o seu currículo brilhar aos olhos do recrutador também é pedir a um professor ou professora para fazer uma breve carta de recomendação.

Currículo médico para efetivação profissional

Se você está buscando prática clínica, não se esqueça de garantir que todas as informações anteriores também valem para o seu currículo.

Aqui, o diferencial que a maioria dos recrutadores buscam é justamente a adequação das suas experiências acadêmicas à vaga. Então, saiba muito bem apresentar todos os projetos dos quais você fez parte na graduação.

Dica:

• Destaque participação em congressos e atividades na área de Saúde Coletiva
• Realizou algum trabalho voluntário ou humanitário? Apresente-os também!

Claro, se você já tiver uma especialização ou uma pós-graduação Lato Sensu, explore sempre as experiências mais recentes e, das informações sobre a graduação, deixe apenas o que interessa à vaga.

Tenha sempre em mente

• Nunca envie um currículo em Word, pois pode ser editado. Opte sempre pelo PDF para resguardar suas informações;
• Seja sucinto: recrutadores da área da saúde não costumam ver com bons olhos currículos com mais de 3 páginas;
• A apresentação deve ser composta por frases curtas e com um tom restritamente profissional;
• Mantenha os dados pessoais atualizados e evite colocar religião, posicionamento político, histórico de salários.

Como estruturar o documento

1. Nome e dados de contato atualizados.

2. Educação: graduação, certificações, residências e bolsas de estudo – incluindo funções clínicas específicas e quaisquer funções de liderança.

3. Experiência profissional (apenas relacionada à medicina), incluindo volumes de procedimentos e pacientes, se aplicável à especialidade, e funções ou deveres https://greencred.com.br/wp-content/uploads/2024/05/post03.jpgistrativos.

4. Cursos, simpósios e congressos.

5. Atividades extracurriculares.

6. Honras, prêmios e afiliações profissionais.

7. Trabalhos voluntários.

8. Publicações e apresentações.

Uma dica final da Greencred é sempre atualizar o seu currículo em tempo real. Não espere aparecer uma nova oportunidade para atualizar o seu currículo.

Atualize a qualquer nova experiência ou certificado.

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Durante a pandemia, tivemos a regulamentação da telemedicina como forma de assegurar consultas e contatos profissionais entre médicos e pacientes respeitando o distanciamento social. Além de enfrentarem uma pandemia na linha de frente, profissionais da saúde ainda estão se debruçando sobre como serão os atendimentos pós-pandemia com a reabertura completa. Afinal, o que irá mudar nas clínicas pós-pandemia?

Sabemos, desde já, que essa reabertura será gradual. Ainda não temos certeza quando teremos a experiência final do impacto da pandemia. No entanto, a preparação deve ser desde já. Por isso, a Greencred traz um apanhado geral sobre as experiência de outros países e tendências de comportamento que você, médico ou médica, deve estar de olho no momento.

Adequação legal e segurança de dados

Nunca estivemos tão atentos aos mínimos detalhes de nossa saúde. Além dos comportamento do uso de máscaras, álcool gel, higienização de alimentos e cuidados com contatos próximos, também passamos a ser mais vigilantes com a nossa segurança como um todo.

A sua clínica já está 100% adequada à LGPD? Sua comunicação online com o paciente prioriza a segurança de dados? Entenda a importância da LGPD na Medicina, neste artigo.

Segurança nos espaços físicos

Sua clínica está preparada para passar segurança aos pacientes ao recebê-los? Isso vai desde a estrutura física que mostra cuidados com a pandemia até a postura de todos que trabalham na clínica.

Todos devem usar máscaras até que se suspenda a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Manobristas, porteiros, recepcionistas e demais profissionais.

Se a sua clínica estiver localizada em um prédio comercial, exija medidas da https://greencred.com.br/wp-content/uploads/2024/05/post03.jpgistradora do condomínio para distanciamento social e até restrição de número de pessoas nos elevadores.

Higienização e desinfecção

A nossa percepção de higienização e desinfecção de locais públicos está mais aguçada do que nunca. Isso significa que o seu paciente estará atento a esses aspectos quando visitar sua clínica.

Além de aumentar o rigor da limpeza e da desinfecção, elas também precisam ser mais recorrentes. Principalmente em espaços como banheiros e sala de espera – que serão eventualmente divididos por mais de uma pessoa.

Investir em torneiras e descargas automáticas poderá ser um ótimo valor agregado à percepção do seu paciente. Lixeiras automáticas também são uma boa garantia de uma experiência mais agradável. Esteja atento às novidades do mercado nesse sentido!

O pagamento da consulta também deve entrar nesse fluxo de atualização. Novas tecnologias como aproximação de cartão de crédito e até mesmo contas em fintechs podem ser essenciais para manter a segurança.

Começar desde já a planejar toda a sua estrutura para receber seus pacientes pós-pandemia poderá significar em alta vantagem competitiva no mercado.

Ainda não temos certeza de quando iremos experimentar o fim da crise trazida pela pandemia do novo coronavírus. Mas até lá a Greencred continuará a trazer conteúdos que te fazem agir agora para um futuro melhor para você e para o setor.

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Hospitais, clínicas e consultórios precisam coletar dados de seus pacientes na rotina diária de atendimento. De dados pessoais a histórico de saúde, muitos dados sensíveis são coletados nos atendimento realizado por profissionais de saúde. Por isso, é urgente que médicos e médicas conheçam a influência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na Medicina.

A partir de agosto de 2020, a LGPD (Lei 13.709/18) passou a vigorar e trouxe alguns cuidados específicos para os profissionais da saúde. A Greencred apresenta abaixo as principais informações que devem guiar a conduta de médicos e médicas em relação aos dados pessoais dos pacientes. Boa leitura!

Dados sensíveis dos pacientes

A Constituição Federal garante direito ao sigilo e à privacidade. A nível dos dados pessoais, a LGPD trouxe um reforço sobre coleta e tratamento dos dados dos cidadãos.

É preciso entender que a LGPD trata dados referentes à saúde e a informações genéticas como dados sensíveis. Pelo artigo 5º da Lei, é possível observar que dados sensíveis são aqueles que revelam origem racial ou étnica, convicções religiosas ou filosóficas, opiniões políticas, filiação sindical, questões genéticas, biométricas e sobre a saúde ou a vida sexual de uma pessoa.

Portanto, é preciso ter total controle na coleta em relação ao consentimento do paciente e total segurança para o tratamento dos dados sensíveis para os fins autorizados.

A responsabilidade diante da LGPD

As sanções https://greencred.com.br/wp-content/uploads/2024/05/post03.jpgistrativas da LGPD serão aplicadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Portanto, seguir os parâmetros da Lei é ação urgente para profissionais que não querem problemas de reputação e altos riscos financeiros.

As sanções vão desde uma advertência até multa de 2% sobre o faturamento da pessoa jurídica – com limite de R$ 50 milhões por infração.

É fundamental também lembrar que essas sanções não excluem as responsabilidades cíveis e penais resultantes da falha na segurança dos dados.

Treinamento e preparo de equipes

A importância de assegurar o tratamento correto de dados dos pacientes passa pela preparação de toda a equipe do hospital, da clínica ou do consultório.

Todos os profissionais que têm acesso aos dados pessoais dos pacientes precisam de treinamento e conscientização. Segurança de dados precisa, mais do que nunca, estão na linha de frente das ações de governança e políticas de gestão no exercício da Medicina.

Resoluções CFM e LGPD

Muitos médicos questionam a urgência da LGPD na Medicina considerando algumas resoluções do Conselho Federal de Medicina que já versavam sobre a importância do consentimento do paciente e sobre o tratamento de dados dos prontuários.

De fato, a Resolução CFM 1.605/00 já apontava o consentimento do paciente como único procedimento legal para uso do conteúdo de prontuário ou ficha médica.

As Resoluções CFM 1.821/07 e 2.218/18 autorizaram o tratamento digital de dados dos prontuários, possibilitando a eliminação do uso de registro em papel.

No entanto, o profissional da saúde precisa dominar os parâmetros de segurança da LGPD. Isso porque resoluções são hierarquicamente inferiores às leis. Ou seja, se houver incompatibilidade entre uma Resolução do CFM e a LGPD, prevalece a regra da lei.

Entendeu a importância da LGPD na Medicina?

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A pesquisa “Segurança do profissional da área de saúde durante o enfrentamento da infecção pelo novo coronavírus (COVID-19)” está sendo desenvolvida pelo Centro Colaborador para Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis). A Greencred traz aqui todas as informações que você precisa saber para contribuir com a sua experiência.

Segundo a divulgação realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pesquisa tem como objetivo central avaliar as medidas de segurança relacionadas aos profissionais da área de saúde e seus processos de trabalho.

Profissionais e gestores da área da saúde já podem responder a um questionário online, para colaborar com a investigação.

Aspectos avaliados

A pesquisa tem dois grandes focos:

• Adoção de medidas de segurança pelo profissional da área da saúde, em seus processos de trabalho, com foco principalmente no uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
• Organização do estabelecimento de saúde em relação à oferta de equipamentos e insumos, limpeza e desinfecção dos ambientes, bem como indicadores de capacitação e acompanhamento dos seus funcionários.

Gostaria de contribuir? Acesse os links abaixo de acordo com o seu perfil:

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